domingo, maio 01, 2011



Corpos distantes e mentes semi-coladas. Ou teria como ser uma mente só? Quem observava de longe, concordaria com essa hipótese e todas as outras postas naquela história. Mas quem habitava aqueles corpos, duvida. Eles Duvidavam de cada palavra dita. “Porque não foi ele que disse”, ela explicava. “Só acredito se ela me falar”, ele defendia sua parte. E nisso, a história ia rolando. O sentimento ia se acumulando, os dias passando e qualquer tempestade seria o suficiente pra fazer tudo transbordar para a pessoa errada. Qualquer “oi, você vem sempre por aqui?” seria o bastante pra voltar lá sempre. Um conforto qualquer e voilá: uma nova paixão. Mas disso também, eles duvidavam.

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